Nunca é demais falar da capital francesa. Seus museus e monumentos são citados mundo afora, seu estilo de vida – algo como almoços longos, vinho tinto, terraços de cafés, fumaça de cigarro, ligações perigosas, são temas constantes de produções hollywoodianas– é emblemático - Porém essa familiaridade suscita um desafio: enxergar os eternos clichês como são de fato – coisas legais, é verdade, mas menos do que dizem. A verdadeira Paris, que tem problemas comuns de qualquer grande metrópole mas carrega um charme que nenhum outro lugar tem. Isso sem falar daquele ar "blasé" dos parisienses que fingem que nada esta acontecendo ao seu redor. Um charme.
Para decifrar Paris, você deveria olha-la como quem lê um romance de mistério – desconfiado das dicas óbvias demais. Em outras palavras, olhe com outros olhos, com mais atenção. Mesmo à primeira visita, você já constrói uma forte imagem mental do lugar; tente apagá-la. Tente parar de pensar em Paris como um destino turístico. Em vez disso, fique quietinho e olhe à sua volta. Deixe o mapa dentro da mochila e siga sua intuição. Fuja dos monumentos "Blockbuster" do centro e aventure-se nos bairros fora da cidade e se tiver a oportunidade, mesmo remota e com um francês sofrível, fale com os parisienses. Na maioria das vezes, principalmente nos bares e cafés, os moradores de Paris são muito mais simpáticos do que sugere sua reputação.
Siga essa cartilha e levará para casa lembranças e conhecimentos únicos e não se preocupe se não conseguir ver a Sacré Coeur de perto nessa viagem. Ela ainda estará lá da próxima vez, afinal de contas, Paris sera toujours Paris. (Paris sempre será Paris)
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